sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Quem se importa com criança?

Quem se importa com criança? No máximo com os...
Sanzio Barreto 11 de Outubro de 2012 18:40
Quem se importa com criança?

No máximo com os próprios filhos. Quando muito parentes e agregados.
Não me venha dizer que você trabalha numa ONG, entidade, partido, grupo religioso ou escola e que você se importa. Existe hediondo ganho secundário nisso ou mesmo o bom e velho lucro.
Tudo bem que você não dê a menor pelota para as crianças pobres do mundo. Está perdoado. Nossa mente é programada para ajudar ao próximo e pronto, quando muito. Nosso pensamento foi forjado numa era ancestral em que não tínhamos noção da extensão do mundo nem da humanidade. Éramos o nosso grupo e olhe lá. Inclusive, com isso, evita-se cometer as atrocidades que se comete em nome da criança, do bem-estar do menor, etc.
Infinitamente pior que isso é ser filho da puta com os próprios filhos. É muito pior que se fazer de egípcio com as crianças do semáforo ou montar uma entidade sob o pretexto de ajudá-las, mas com o intuito mesmo de auferir alguma verba do governo.
A cada dia que passa, me enoja mais o uso que os pais fazem dos próprios filhos. No país onde, por uma questão cultural enviesada, golpe da barriga não é crime, mas meio de vida, quantas crianças não são jogadas no mundo por uma necessidade econômica ou afetiva da mãe? Na retaguarda dessa iniquidade, um trilhão de leis que só protege a prática, monstrualiza o homem e vulgariza a concepção.
O discurso quase unânime da atual geração de meninas é engravidar de celebridade e viver de pensão. Meio de vida acessório também de toda uma camarilha de advogados inescrupulosos tão cúmplices quantos os mentores das leis safadas.
A santa mãe, que foi buscar o preservativo usado no lixo do banheiro para se autofecundar, ainda goza do direito ilimitado de determinar se o pai involuntário e pagador compulsório vai ou não conviver com seu rebento. A santíssima fêmea, idolatrada e eternizada como personificação da bondade na terra, ainda pode lavrar falsa acusação de violência contra ela por parte do doador de esperma e a lei "Maria da pensão" lhe garante o poder de mentir em juízo sem a contrapartida da punição. Não sejam tolos. A lei não garante proteção a ninguém sem os devidos mecanismos coercitivos que hoje não existem. Assinar um papel em véspera de eleição não custa nada, desenvolver mecanismos para salvaguardar vidas demanda recursos.
Aproveitando-se da forma imoral como a lei foi aqui concebida, partindo de uma imposição externa; considerando-se o fato de que a pessoa que infligiu sofrimentos a pessoa que deu nome a lei tratava-se de reconhecido psicopata; na rabeira da insanidade e histeria que acomete nossos legisladores/políticos, todo e qualquer homem nesse Brasil varonil, independente do quanto ame, cuide e queira conviver com seus filhos, tornou-se um monstro, um psicopata ou um estuprador a priori, sem o direito do contraditório.
Sem contar que também é possível usar o divórcio para se vingar do cônjuge. Basta com ele ter filhos. A sacrossanta figura materna, pode também dispor da prole como instrumento de vingança uma vez que na totalidade dos casos o judiciário lhe outorga essa possibilidade com o instituto da guarda. Só nesta terra de pesadelo, se arranca os filhos de um homem na canetada de um juiz, sumariamente, sem questionar mérito, motivo razoável ou circunstância que justifique. Estão roubando dessas crianças a possibilidade de ter mais uma pessoa para ajudá-la a traçar rumos nesse mundo espinhoso.
O brasileiro sempre foi cobaia de laboratórios farmacêuticos ao longo de sua história repleta de exemplos. As aberrações que estas empresas produziram empalidecem diante dos efeitos que as experiências sociais injetadas no povo brasileiro estão produzindo nas últimas décadas. Nossos governantes são meras marionetes assinado leis forjadas lá fora em laboratórios sociais. Os brasileiros vivem num tubo de ensaio social, cobaias solapadas por medidas sem o devido lastro de comprovação de sua eficácia ou inocuidade.
Hoje as autoridades limpam a bunda com o principio constitucional de igualdade. Vamos findar por deixar gerações futuras numa zona emaranhada e ininteligível de supra-cidadãos, ultra-gêneros, mega-raças, hiper-grupos.
Você se importa mesmo com as crianças sem questionar nada disso?